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quinta-feira, 19 de junho de 2014
Bruno Ceccon, Luiz Ricardo Fini e William CorreiaSão Paulo (SP)
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
O jogo – Não foram necessários muitos minutos para a Inglaterra mostrar que conta com mais opções do que o Uruguai. O time de Roy Hodgson alternou-se no 4-2-3-1 e no 4-4-2 confiando basicamente nas movimentações de Rooney no ataque e de Gerrard na cabeça de área, até deixando de jogar para organizar a equipe taticamente.
Os sul-americanos, por sua vez, contava com uma estratégia bem simples. Tinha quatro ou cinco na linha de defesa, dependendo do posicionamento de Arévalo Rios, com a ideia de bloquear as jogadas pelas pontas dos britânicos. Quando algum dos comandados de Oscar Tabárez tivesse a bola, precisava procurar a correria de Lodeiro ou, ao menos, encontrar Cavani. Um dos dois tinha que tocar para Suárez.
Enquanto a grande esperança uruguaia se mexia em busca da bola, os ingleses foram subindo e os latinos protegiam o pouco confiável Muslera da maneira que fosse necessária. Assim, começaram a cometer faltas e, na cobrança de uma delas, aos nove minutos, Rooney fez a bola passar rente à trave.
Para afastar o perigo, o Uruguai tentava transformar chutão em lançamento e, aos 14 minutos, viu Cristian Rodríguez, aos 14 minutos, pegar a sobra de um deles e bater com perigo uma rara oportunidade celeste de surpreender os europeus. Defendendo e atacando em bloco, os ingleses só não conseguiam achar espaço para finalizar com perigo.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Na tentativa de respirar, aos 25 do primeiro tempo, Tabárez adiantou a marcação e aproximou Cavani de Suárez, dando maiores chances para Lodeiro trabalhar além de só correr atrás de ingleses. A primeira consequência da mudança foi Cavani aproveitando jogada ensaiada em cobrança de escanteio e chutando próximo do travessão.
A Inglaterra, porém, sabia um atalho para seguir jogando no campo adversário: Martin Cáceres. Escalado na lateral direita, o jogador da Juventus foi alvo fácil por não conseguir bloquear os lançamentos para Welbeck e cometia faltas facilmente. Na cobrança de uma delas, Muslera falhou e Rooney cabeceou no travessão, aos 31 minutos.
O Uruguai, contudo, não se assusta ao ser pressionado e confia plenamente no trio ofensivo. Provou por que tanta convicção em suas jogadas aos 38 minutos. Do meio-campo, Lodeiro lançou Cavani, que teve tranquilidade para cruzar com precisão na cabeça de Suárez. Nas costas de Jagielka, o atacante do Liverpool ajeitou o corpo para testar a bola sem chances de defesa para Hart.
Já sem organização, jogando-se na frente, a Inglaterra tentou o empate ainda no primeiro, mas não conseguiu. Os britânicos entenderam que abusar do sofrimento adversário é a melhor arma dos bicampeões mundiais, e passaram toda a etapa final lutando contra a própria tensão para superar os obedientes e destemidos uruguaios.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Como já se previa, a Celeste usou o nervosismo inglês como atalho e viu, com menos de sete minutos no segundo tempo, Hart evitar gol olímpico de Suárez e Cavani finalizar para fora após assistência de Lodeiro. Tudo caminhava para que os comandados de Tabárez definissem a partida em um contra-ataque, até porque faltavam opções no banco inglês.
Mesmo sem tantas alternativas, Hodgson privilegiou quem tinha mais fôlego para correr e forçar o erro uruguaio. Trocou Sterling e Wellbeck por Barkley e Lallana, e insistiu nas jogadas pelas pontas. Teve sucesso. Aos 29 minutos, Johnson aproveitou um raro vacilo adversário e encontrou Rooney completamente livre na pequena área. Ficou fácil para o camisa 10 inglês desencantar em Copas do Mundo.
O Uruguai, no entanto, ainda tinha Suárez, e o atacante é realmente decisivo. Aos 39 minutos, o jogador que chegou a ser dúvida para disputar a Copa do Mundo recebeu contra-ataque e finalizou com força na grande área para garantir três pontos e a sobrevivência uruguaia no Mundial. Azar dos seus colegas do Liverpool que, neste Mundial, estão do outro lado. E quase eliminados.
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