terça-feira, 21 de junho de 2011

Às vésperas de votação, presidente do Corinthians visita Câmara de SP (Postado por Erick Oliveira)

O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, fez uma visita informal nesta terça-feira (21) à Câmara dos Vereadores de São Paulo. Nos próximos dias, a Casa deve analisar o projeto de lei que prevê incentivos fiscais de até R$ 420 milhões para a construção da arena do clube em Itaquera, na Zona Leste da capital, que deverá receber jogos da Copa de 2014. O projeto precisa ser aprovado até 1º de julho, quando começa o recesso parlamentar.

Quando questionado sobre qual era o objetivo da visita, ele disse apenas que era “conhecer a Câmara”. Ele esteve com a bancada de vereadores do PT. Na sexta-feira (17), o presidente do Corinthians afirmou que sem o dinheiro dos incentivos fiscais não será possível construir um estádio com a capacidade de sediar a abertura da Copa do Mundo.
“Sem o dinheiro dos incentivos fiscais não tem como ter a abertura da Copa”, afirmou Sanches, durante a visita de vereadores ao canteiro de obras em Itaquera.
Sanches, que visitou o gabinete de alguns vereadores nesta manhã, só deve conversar com os jornalistas no início da tarde.
Sem pressãoO projeto pode ser votado na quarta-feira (22), segundo o presidente da Câmara, José Police Neto, que é favorável à aprovação dos incentivos para a construção da nova arena. A visita de Sanches não é vista por Police Neto como uma maneira de fazer pressão pela aprovação do projeto. “[A visita] mostra o respeito dele à Casa”, disse.

De acordo com Police Neto, para conceder o incentivo fiscal, não é necessária a discussão de uma nova lei. “A lei específica já existe. O que está sendo colocado é para a construção desse tipo de equipamento. Você já tem uma legislação que dá suporte ao desenvolvimento da Zona Leste. O que não tinha era para um equipamento como esse”, afirmou.
“A gente está discutindo o desenvolvimento da Zona Leste. O estádio é uma das peças. Você não está falando de um time de futebol nem do estádio. Você está falando de um processo de desenvolvimento que há mais de 10 anos vem sendo estudado. A Copa e o estádio são uma oportunidade para aquela região”, declarou.
Bancada do PTA maioria da bancada do PT, composta de 11 vereadores, deve votar favoravelmente ao projeto de lei na Comissão de Justiça, segundo Ítalo Cardoso, líder do partido na Câmara. “Existe uma tendência da maioria da bancada de votar favorável mesmo sabendo que na segunda votação vamos apresentar uma emenda com caráter social do projeto para a região”, declarou após uma conversa com o presidente do Corinthians.

Segundo Cardoso, Sanches explicou aos vereadores petistas que o clube pretende construir o estádio com capacidade para 45 mil pessoas, independente da votação na Câmara. “O que veio de novo foi a necessidade e a aposta de fazer a abertura da Copa na cidade de São Paulo e, por isso, tem que dotar o estádio dessa capacidade [de 70 mil lugares]”, afirmou.

O tempo que resta para que a Câmara analisar e votar o projeto antes do recesso foi considerado suficiente pelo líder do PT. “Os vereadores têm tempo hábil para fazer a discussão, para entender e votar [o projeto] sem a faca no pescoço.”
A Fifa deve escolher até o fim de julho a cidade sede do jogo de abertura.


domingo, 19 de junho de 2011

BOPE abre caminho para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora na Mangueira

Por Redação - Rádio Gospel FM

Homens do BOPE já estão na Comunidade da Mangueira
Homens do BOPE já estão na Comunidade da Mangueira

De acordo com o planejamento da Secretaria de Segurança, a Mangueira vai ser ocupada neste final de semana por forças do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque para a instalação da décima oitava Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Uma equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes e outra da 17ª DP, com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, fizeram uma varredura naquela comunidade.

A nova unidade fecha o cinturão de segurança do Maciço da Tijuca, que compreende também as comunidades dos morros do Turano, Salgueiro, Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João, todas próximas ao Maracanã e Maracanãzinho, dois dos principais equipamentos esportivos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Com o fechamento deste cinturão, o trajeto até o complexo esportivo poderá ser feito desde a Zona Sul, passando pelo Centro da cidade, sem que se passe ao lado de favelas dominadas por traficantes.

No dia 19 de maio, o Bope, com o apoio de quatro batalhões, fez uma operação que envolveu 115 policiais militares, abrindo caminho para a ofensiva contra o tráfico. A incursão resultou na apreensão de drogas e a descoberta de um túnel de 200 metros, com revestimento e iluminação para abrigar traficantes. A mobilização foi ordenada pelo comando-geral da PM e faz parte da estratégia de enfraquecimento do tráfico.


Alemão e Penha terão UPPs até o fim do ano

A Secretaria de Segurança já implantou 17 UPPs, além da ocupação dos complexos do Alemão e da Penha, que devem ganhar nove unidades até o fim do ano. As 17 UPPs instaladas são: Santa Marta, em Botafogo; Cidade de Deus, em Jacarepaguá; Batan, em Realengo; Chapéu Mangueira/Babilônia, no Leme; Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, em Copacabana/Ipanema; Ladeira dos Tabajaras/Cabritos, em Copacabana; Providência, na Zona Portuária; Fallet/Fogueteiro, em Santa Teresa; Prazeres/Escondidinho, em Santa Teresa; São Carlos/Mineira, no Estácio; Turano, no Rio Comprido; Salgueiro, Formiga, Andaraí e Borel, na Tijuca: Macacos, em Vila Isabel; e São João/Matriz, no Engenho Novo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Câmara aprova flexibilização de licitações para obras da Copa (Postado por Erick Oliveira)

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta (15) o projeto de lei de conversão da medida provisória 527/11 que prevê a flexibilização da Lei das Licitações 8.666 para obras da Copa 2014 e da Olimpíada 2016. O projeto recebeu 272 votos a favor, 76 contra e houve três abstenções.
Um acordo permitiu que fosse votado o texto-base da medida, e deixou para o próximo dia 28 a votação de cinco destaques nominais da oposição (três do PSDB e dois do DEM). Os destaques são propostas para alterar partes do texto aprovado nesta quarta.
O texto aprovado estabelece o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para licitações destinadas a obras e serviços relacionados à Copa das Confederações (2013), à Copa do Mundo (2014) e aos Jogos Olímpicos (2016).
Foi a quinta vez que a base governista na Casa tentou votar a criação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para acelerar as obras e serviços previstos nos eventos. Desde maio, o governo tentava votar a flexibilização da Lei de Licitações, que chegou a ser incluída em quatro medidas provisórias – 489, 503, 510 e 521 – e depois retirada.
Um dos motivos para a mudança na regra das licitações para o Mundial é a necessidade de simplificar as licitações das obras nos aeroportos, que correm risco de não ficarem prontos para a Copa.
A oposição criticou a proposta e até já foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a medida alegando que ela fragilizaria a transparência das licitações e aumentariam os casos de corrupção na administração pública.
A votação na noite desta quarta (15) provocou longa discussão no plenário da Câmara. Depois da leitura de quase duas horas do parecer do deputado José Guimarães (PT-CE), a oposição tentou por mais de uma vez, sem êxito, adiar a votação da medida para a próxima semana.
Os partidos de oposição argumentaram que o governo deveria encaminhar o assunto para análise por meio de projeto de lei, e não por meio de medida provisória, como foi feito. “Esse projeto, esse jabuti pesado colocado aqui é cheio de inconstitucionalidades”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
Em defesa do governo, o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), culpou a oposição pela falta de diálogo em torno do projeto. “Eles não querem que se realize a Copa do Mundo aqui e querem levar ao limite esta discussão. O TCU disse ser favorável a esta legislação porque ela é mais rígida e mais ágil”, disse o deputado.

Desde cedo, o governo anunciava que estava preparado para uma votação conturbada. “O governo não vai retirar o RDC da MP 527. Nós vamos discutir esse tema de tarde, de noite e provavelmente até de madrugada”, avisou o líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O RDC é um regime de contratações que torna a empresa contratada responsável pela elaboração dos projetos básico e executivo, além da realização do objeto do contrato. Atualmente, projeto e objeto são contratados em licitações diferentes. O texto aprovado foi elaborado com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU).
A oposição manifestou-se contra a matéria, argumentando que o RDC cria remuneração variável, vinculada ao desempenho da empreiteira contratada para a obra, conforme metas e padrões de qualidade, sustentabilidade ambiental e prazo de entrega, e retira a limitação de aditivos prevista na Lei de Licitações.
Os deputados da oposição ainda afirmam que a medida dispensa a publicação em diário oficial das licitações que não ultrapassem R$ 150 mil para obras ou R$ 80 mil para bens e serviços. A matéria, ainda de acordo com os oposicionistas, dilata o prazo de endividamento dos municípios até dezembro de 2013.
Ministério Público é contra
O modelo também já recebeu críticas inclusive do Ministério Público Federal, que divulgou nota técnica para apontar cinco problemas na matéria. A análise foi feita pelo grupo de trabalho criado pelo MPF, em 2009, para acompanhar a aplicação de dinheiro público no Mundial.
Segundo os procuradores, a proposta deixaria espaço ao governo para fazer escolhas subjetivas sobre obras e contratações, sem a necessidade de justificá-las. Para o MPF, a cláusula é “intoleravelmente aberta”, o que viola princípios da Constituição, como o da moralidade administrativa.
Após a divulgação da nota técnica, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a MP não pretende criar riscos, mas facilitar a realização da Copa do Mundo em 2014.
"Tem certos integrantes do Ministério Público agindo de maneira ideológica. (...) Até porque isso (flexibilizar as licitações por conta do Mundial) não é exceção, é regra. Países com Alemanha e Japão fizeram isso. O objetivo não é colocar em risco a lisura do processo, mas sim possibilitar a Copa", afirmou.
Secretaria de Aviação
Embora trate da polêmica flexibilização das licitações, a MP tem como tema principal a criação da Secretaria de Aviação Civil, pasta que tem status de ministério. O texto ainda trata de questões do controle de tráfego aéreo no pais, entre outros dispositivos.
Pelo texto aprovado, a aviação civil deixa de ser vinculada ao Ministério da Defesa e passa a integrar o conjunto de pastas ligadas à Presidência da República. Estão previstas a criação novas secretarias e vagas efetivas no tráfego aéreo, além de dispositivos para prorrogação de contratação temporária de servidores.

terça-feira, 14 de junho de 2011

70% das obras para mobilidade na Copa estão em projeto ou licitação (Postado por Erick Oliveira)

Pouco depois de completados dois anos da escolha das 12 cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014, a maioria das obras apontadas como necessárias para melhorar a mobilidade urbana permanece no papel. Segundo o Ministério das Cidades, "70% das propostas encontram-se em fase de conclusão dos projetos e processo licitatório". Mas, segundo o governo, "100% (dos projetos) estão dentro dos prazos".
Durante duas semanas, o G1 realizou um levantamento junto aos órgãos responsáveis pela gestão dos projetos em cada um dos municípios. De acordo com o termo de compromisso firmado com o governo federal, estado e município são responsáveis pela infraestrutura do evento.
Procurado pela reportagem, o Ministério das Cidades informou que a Secretária de Mobilidade Urbana monitora  todas as obras do PAC Copa, mesmo antes da contratação de cada projeto selecionado. "Foi criada uma sistemática de monitoramento para todas as obras, independente da fonte de recursos, se FGTS, via Pró-Transporte ou se FAT via BNDES", informou a assessoria do órgão."O MCidades trabalha com os cronogramas de cada proposta e, podemos dizer que 70% das propostas encontram-se em fase de conclusão dos projetos e processo licitatório e 100% estão dentro dos prazos estabelecidos", diz o ministério.

Nesta semana, a Caixa informou que, dos 54 projetos de mobilidade urbana que receberão empréstimo do banco, apenas dois, em Belo Horizonte, já tiveram os recursos liberados. O vice-presidente da Caixa, José Urbano Duarte,  informou que 69,7% dos projetos já tiveram seus contratos assinados. Para ele, não há atrasos nas obras. "Os projetos estão em fases diferentes, e isso não quer dizer que estão atrasados. A presidente Dilma deu prazo aos governadores e prefeitos para que todas as obras comecem até o fim do ano, e acho que ainda estão dentro do prazo", disse.

Veja íntegra da nota enviada pelo Ministério das Ciadades
Nota enviada pelo Ministério sobre o andamento das obras:

"Considerando que a Secretária de Mobilidade Urbana monitora de forma sistemática todas as obras do PAC Copa, mesmo antes da contratação de cada projeto selecionado. Foi criada uma sistemática de monitoramento para todas as obras, independente da fonte de recursos, se FGTS, via Pró-Transporte ou se FAT via BNDES.

Em nosso site do Ministério da Cidades (www.cidades.gov.br), na página da SeMOB - Programas e açoes - PAC Copa, estão inseridas algumas informações sobre cada cidade-sede e a proposta é de inserirmos mais e mais informações, sobretudo com as obras em andamento.

Outra fonte de pesquisa é o site da CAIXA, no ítem Governo, Acompanhamento de obra - Pró-Transporte setor público, que disponibiliza os dados de % de obras de todos os contratos já assinados com a CAIXA. Ou seja, se alguma obra da matriz não está lá é porque ainda não foi contratada (com excelção do Rio de Janeiro).

O MCidades trabalha com os cronogramas de cada proposta e, podemos dizer que 70% das propostas encontram-se em fase de conclusão dos projetos e processo licitatório e 100% estão dentro dos prazos estabelecidos.

domingo, 12 de junho de 2011

Implosão da arquibancada do estádio de futebol Castelão foi 'bem-sucedida' (Postado por Erick Oliveira)

A implosão de parte da arquibancada do estádio Governador Plácido Castelo, o Castelão, foi acompanhada por centenas de curiosos. Ela ocorreu pontualmente às 9h da manhã deste domingo. De acordo com o titular da Secretaria Especial da Copa, Ferruccio Feitosa, a implosão foi 'bem-sucedida'.
"Foi um sucesso total e absoluto", comemora o secretário. O próximo passo, de acordo com Ferruccio, é a limpeza e construção da nova estrutura.
Pelo menos uma pessoa passou mal durante a implosão, uma senhora de 70 anos. Ela foi atendida por uma ambulância que estava de prontidão no entorno do Castelão. Outras pessoas reclamaram da forte poeira nos olhos. Elas assistiram a 200 metros de distância do estádio.
As famílias que moram nas proximidades tiveram de sair de casa; às 10h elas estarão liberadas para retornar. As avenidas e ruas que sofreram desvio no trânsito também serão liberadas às 10h, de acordo com Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).
Várias toneladas de poeira e concreto se espalharam ao redor da arena esportiva. O serviço de limpeza deve começar também na manhã deste domingo, segundo autoridades no local.
O Castelão tem 38 anos de fundação e passa pela segunda reforma. Esta última para se adaptar às exigências da Fifa e sediar a Copa do Mundo 2014. De acordo com o secretário Ferruccio Feitosa, o Castelão é o estádio em fase mais avançada de construção entre as 12 arenas que receberão jogos da Copa.
Tentativa de invasão
Após a implosão, um grupo de pessoas que assistiu à implosão tentou invadir o Castelão pela parte destruída. Eles foram contidos pelos policiais presentes. Ninguém foi preso.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estado do Rio de Janeiro (Wikepédia)

Rio de Janeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estado do Rio de Janeiro
Bandeira do Rio de Janeiro
Brasão de Armas do Rio de Janeiro
(Bandeira) (Brasão)
Lema: Recte rempublicam gerere
(Gerir a coisa pública com retidão)
Hino: Hino do Rio de Janeiro
Gentílico: fluminense

Localização do Rio de Janeiro no Brasil
Localização
 - Região Sudeste
 - Estados limítrofes Espírito Santo (nordeste), Minas Gerais (noroeste) e São Paulo (sudoeste)
 - Mesorregiões 6
 - Microrregiões 18
 - Municípios 92
Capital Rio de Janeiro
Governo 2011 a 2015
 - Governador(a) Sérgio Cabral Filho (PMDB)
 - Vice-governador(a) Luís Fernando de Sousa (PMDB)
 - Deputados federais 46
 - Deputados estaduais 70
 - Senadores Francisco Dornelles (PP)
Lindberg Farias (PT)
Marcelo Crivella (PRB)
Área  
 - Total 43 696,054 km² (24º) [1]
População 2010
 - Estimativa 15 993 583 hab. ()[2]
 - Densidade 366,02 hab./km² ()
Economia 2008
 - PIB R$343,182 bilhões ()
 - PIB per capita R$21.621,00 ()
Indicadores 2008[3]
 - Esper. de vida 73,4 anos (10º)
 - Mort. infantil 18,9‰ nasc. (10º)
 - Analfabetismo 4,4% ()
 - IDH (2005) 0,832 () – elevado[4]
Fuso horário UTC-3
Clima Tropical e tropical de altitude Aw/Cwa/Cwb
Cód. ISO 3166-2 BR-RJ
Site governamental www.governo.rj.gov.br

Mapa do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio"). Carioca é o gentílico da cidade do Rio de Janeiro.
Os municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Volta Redonda, Magé, Itaboraí, Macaé, Mesquita, Cabo Frio, Nova Friburgo, Barra Mansa e Angra dos Reis.
Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística, como: Araruama, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Nova Friburgo, Penedo (distrito de Itatiaia), Paraty, Petrópolis, Rio das Ostras, Saquarema, Teresópolis, Sumidouro, entre outras.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima é tropical.
É representado na bandeira da Federação brasileira pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul (β = Mimosa).

Índice

[editar] História

[editar] Capitania real e capital do vice-reino

Igreja Matriz de São Pedro, São Pedro da Aldeia, uma das igrejas construídas nos aldeamentos jesuítas no litoral fluminense no período da União Ibérica
À época do estabelecimento do sistema de Capitanias Hereditárias na colónia do Brasil, o território do atual estado do Rio de Janeiro encontrava-se compreendido em trechos da Capitania de São Tomé e da São Vicente.
Não tendo sido colonizado pelos portugueses, em virtude da hostilidade dos indígenas estabelecidos neste litoral, entre 1555 e 1567, a baía de Guanabara foi ocupada por um grupo de colonos franceses, sob o comando de Nicolas Durand de Villegagnon, que aqui pretendiam instalar uma colônia de povoamento, a chamada "França Antártica".
Visando evitar esta ocupação, assegurando a posse do território para a Coroa Portuguesa, em 1 de março de 1565, foi fundada a cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá, vindo a constituir-se, por conquista, a Capitania Real do Rio de Janeiro.

[editar] Século XVII

No século XVII, a pecuária e a lavoura de cana-de-açúcar impulsionaram o progresso, definitivamente assegurado quando o porto começou a exportar o ouro extraído de Minas Gerais, no século XVII. Entre 1583 e 1623 a área de maior destaque de produção de açúcar, no sul do Brasil, se deslocou de São Vicente para o Rio de Janeiro, na região da baía de Guanabara. Se, em 1629, havia sessenta engenhos em produção no Rio de Janeiro, em 1639, já havia 110 engenhos e o Rio de Janeiro passou a fornecer açúcar a Lisboa, devido à tomada de Pernambuco durante as invasões neerlandesas. Ao final do século, havia 120 engenhos na região.
Com a Restauração da Independência Portuguesa, em 1640, os comerciantes e donos de embarcações receberam permissão de comercializar diretamente com a África a partir do porto do Rio de Janeiro, visando, complementarmente, ao tráfico de escravos para o rio da Prata. Tal comércio foi bastante impactado pela tomada de Angola pelos neerlandeses na mesma época. A utilização de escravos indígenas foi ampliada, mas os comerciantes e proprietários tiveram que se indispor com os jesuítas por causa das proibições papais relativas à escravização dos índios.
Forte de São Mateus, Cabo Frio, uma das fortificações construídas pelos portugueses no litoral fluminense.
A Carta Régia de 30 de junho de 1647, passada pela Chancelaria de D. João IV, outorgou o título de "a muy leal cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro" o que lhe assegurava os mesmos privilégios de cidades como Lisboa ou o Porto, na metrópole.
O cultivo do açúcar foi incrementado e com isto aumentou-se a necessidade de escravos, mas a situação foi resolvida com a retomada de Angola em 1648, trazendo tranquilidade às relações com os jesuítas. Apesar disso, os preços do açúcar flutuavam constantemente e sofreram baixas entre 1635 e 1645, com a conquista de Pernambuco pelos neerlandeses e entre 1659 e 1668, devido à proibição de fabricação e venda de aguardente, usada no comércio com a África e também com a Revolta Municipal - na cidade do Rio - de 1660 contra a dinastia de Salvador Correia de Sá e Benevides.
Outro produto importante de exportação era o tabaco, em proporção menor que a Bahia e Pernambuco. A pesca da baleia na Guanabara era um setor econômico importante e, em 1644, a municipalidade do Rio criou um imposto sobre esta indústria.
Com Salvador Correia de Sá e Benavides, o Rio adquiriu uma importante manufatura da construção naval, que chegou a construir o «Padre Eterno» com seus 114 canhões, mas o setor não se manteve e decaiu por falta de mão de obra. O porto, no início somente militar, passou a exportador de açúcar e importador de escravos. A cabotagem aumentou a partir de 1660 incluindo o comércio legal com as outras capitanias e o comércio ilegal com Buenos Aires que enriqueceu um grupo de comerciantes.
Em 1645, com ataques neerlandeses aos barcos mercantes, foi criado o sistema de frotas único para o Brasil, que se fazia uma vez por ano, com forte escolta de barcos de guerra. Embarcações de particulares podiam se juntar à frota, mas havia restrições quanto à participação de barcos pequenos, o que afastava muitos proprietários de navios. Havia ainda o problema da carestia dos fretes. Portugal, como necessitava de dinheiro, de soldados e de barcos para a luta contra os neerlandeses no nordeste brasileiro e em Angola, cedeu às exigências e incluiu a participação de barcos menores. A frota chegava a Lisboa, depois de percorrer diversos portos brasileiros, com um número de setente a noventa embarcações.
Um problema constante no Rio era a falta de moeda, crítica em 1640, com o fim da União Ibérica. Mas a descoberta de ouro na região das Minas Gerais e a criação de uma casa da moeda no Rio, em 1698, veio solucionar o problema.
Desde 1649, fora criada a Companhia Geral de Comércio do Brasil, que não dispunha de capital suficiente e, quando tinha, era desviado para atividades militares. A Companhia tinha o monopólio da venda de vinho, bacalhau, farinha de trigo e azeite no Brasil. Em 1659, a Companhia perdeu o monopólio que impedia a fabricação e venda de aguardente e, em 1720, seria extinta.

[editar] Séculos XVIII e XIX

Paço Imperial, palácio do século XVIII que serviu como sede para o governo colonial, o rei de Portugal D. João VI e os dois imperadores do Brasil.
Em 1763, o Rio de Janeiro tornou-se a sede do Vice-reino do Brasil e a capital da colônia. Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, na época da tomada da Península Ibérica por Napoleão Bonaparte, a região foi muito beneficiada com reformas urbanas para abrigar a Corte portuguesa. Dentro das mudanças promovidas, destacam-se: a transferência de órgãos de administração pública e justiça, a criação de novas igrejas, hospitais, quartéis, fundação do primeiro banco do país - o Banco do Brasil - e a Imprensa Régia, com a Gazeta do Rio de Janeiro. Nos anos seguintes também surgiram o Jardim Botânico, a Biblioteca Real (hoje Biblioteca Nacional) e a Academia Real Militar, antecessora da atual Academia Militar das Agulhas Negras.
Assim, ocorreu um processo cultural, influenciada não somente pelas informações trazidas pela chegada da corte e da família real, mas também pela presença de artistas europeus que foram contratados para registrar a sociedade e natureza brasileira. Nessa mesma época, nasceu a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.

[editar] Criação do município neutro

Após a transferência da Corte portuguesa para a cidade do Rio de Janeiro, a autonomia, que a província tanto aspirava, não foi alcançada da mesma forma que as demais, já que ao ministro do Reino, cargo que foi praticamente um substituto para o de Vice-Rei com relação ao Rio de Janeiro, era confiada a sua administração.
Aliado a isto, estava o fato de que a cidade do Rio era a capital do Império, o que fazia com que o ministro administrasse a província inteira por meio de "avisos", os quais dirigia às Câmaras Municipais de cidades que, naquela época, cresciam a passos largos devido a ampliação e fortalecimento da lavoura cafeeira no Vale do Paraíba, que já sobrepujava a força da lavoura canavieira na região Norte Fluminense.
Essas diferenças com relação às demais unidades administrativas do Brasil fez com que no ano de 1834 a cidade do Rio fosse transformada em Município Neutro, permanecendo como capital do país, enquanto a província passou a ter a mesma organização político-administrativa das demais, tendo sua capital na Vila Real da Praia Grande, que no ano seguinte passou a se chamar Niterói.
Já a cidade do Rio passou a ter uma Câmara Municipal, que cuidaria da vida daquela cidade sem interferência do presidente de província e, em 1889, após a implantação da República, a cidade continuou como capital nacional, sendo o Município Neutro transformado em Distrito Federal e a província em estado. Com a mudança da capital para Brasília em 1960, o município do Rio de Janeiro tornou-se o estado da Guanabara.

[editar] Ascensão e queda do poder cafeeiro

Fazenda de café em Paty do Alferes.
A despeito da grande rotatividade ocorrida no poder da província fluminense logo após a criação do Município Neutro (que lhe deu 85 governantes até o fim do Império), a expansão da lavoura cafeeira trouxe prosperidade nunca antes alcançada nesta região.
Tanto com o surgimento de novos centros urbanos pela província, quanto pelo esplendor exibido nas fazendas dos "barões do café" via-se a prosperidade trazida pelo "Ouro Verde", que também trouxe desenvolvimento da educação, notado pela construção de várias escolas por todas as cidades.
Com isso convivia, porém, o trabalho escravo, base de sustentação da sociedade cafeeira fluminense e que crescia sem parar à medida que as lavouras se ampliavam pelo Vale do Paraíba. Nesse período, a província se tornou a mais rica e poderosa no país e sua principal exportadora.
Essa situação perdurou até por volta de 1888. Com a abolição da escravatura, a aristocracia fluminense se empobrece, já que não tem mais sua mão-de-obra e ainda vê a exaustão do solo e a redução das safras colhidas ano após ano.

[editar] O estado do Rio e a Primeira República

A decadência foi a tônica na província nos últimos dias do regime imperial. Na luta pela República, vários foram os fluminenses que se distinguiram, cabendo citar Antônio da Silva Jardim, Lopes Trovão, Rangel Pestana, entre outros. Também forte foi a presença na campanha abolicionista.
Com a proclamação da República, logo ocorreram problemas políticos que foram, com o tempo, lhe retirando a grandeza e o destaque conseguidos durante o Império.
Após a aprovação da sua primeira Constituição estadual, em 9 de abril de 1892, a capital foi transferida para a cidade de Petrópolis, devido às agitações que ocorreram durante o governo do Marechal Floriano Peixoto nas cidades do Rio e de Niterói, e também à Revolta da Armada, ocorrida naquela época.
Após diversos anos em que lutas políticas fizeram o estado perder o rumo administrativo, fato comprovado pela dualidade de Assembléias Legislativas por três períodos, estas fazem aumentar ainda mais a crise econômica fluminense, que se arrasta de tal maneira a transformar, gradualmente, suas plantações de café em pastagens para a pecuária e a fazer com que o mesmo não acompanhe o desenvolvimento industrial experimentado por São Paulo.

[editar] A Revolução de 1930 e o Estado Novo

Bondinho do Pão de Açúcar, na cidade do Rio de Janeiro, em 1940.
Com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, vários interventores foram nomeados, o que não alterou o quadro sócio-econômico fluminense até que, em 1937, é nomeado Ernani do Amaral Peixoto, genro de Vargas (este casou-se com Alzira Vargas em 1939) e que pôde realizar muito pelo estado, dando incentivo ao seu desenvolvimento industrial, com a construção, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, no Vale do Paraíba fluminense e da Fábrica Nacional de Motores (FNM), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, bem como a expansão da malha rodoviária estadual.
Amaral Peixoto ainda mobilizou a população fluminense no esforço de guerra, que resultou na aquisição, com os recursos arrecadados, de um novo navio para a Marinha de Guerra brasileira.
Data desse período, também, a formação de várias instituições de ensino superior e centros de estudo sobre a cultura e história fluminenses, que procuravam resgatar a memória e construir uma identidade para a população do estado, esvaziado econômica e politicamente desde o fim do Segundo Império.

[editar] A redemocratização e o Golpe de 1964

Com a queda de Vargas, Amaral Peixoto foi afastado do comando do Estado e cinco interventores sucederam-se no governo fluminense até a eleição, em 1947 de Edmundo de Macedo Soares e Silva, construtor da usina de Volta Redonda, que reorganizou a administração e as finanças estaduais, bem como continuou o incentivo à industrialização e à produção agropecuária.
Foi sucedido, entretanto, por Amaral Peixoto, que dá nova força à expansão industrial e rodoviária, datando desse período a criação da Companhia Nacional de Álcalis.
Até o ano de 1964, os governos estaduais procuram dinamizar a economia fluminense, reformando a estrutura do estado, organizando sua educação superior (cria-se em 1960 a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, posteriormente Universidade Federal Fluminense), melhorando a infra-estrutura elétrica (é desse período a criação das Centrais Elétricas Fluminenses, posteriormente CERJ) e dando nova feição à cidade de Niterói.
Após o Golpe de 1964, o governador Badger da Silveira, recém-eleito em 1963, é afastado do cargo, sendo substituído pelo General Paulo Torres que trata de criar a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.
Segue-se a ele Jeremias Fontes e Raimundo Padilha, que seria o último governador do estado do Rio antes da fusão com o da Guanabara, datando do seu governo a conclusão da Ponte Rio-Niterói e o início da construção da usina nuclear de Angra dos Reis.

[editar] O Rio pós-fusão

Niterói foi a capital do estado do Rio de Janeiro até 1975.
Após a edição da Lei Complementar nº20 em 1974, assinada pelo presidente Ernesto Geisel, fundiram-se os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 15 de março de 1975. A capital do novo estado (que manteve o nome de Rio de Janeiro) passou a ser a cidade do Rio de Janeiro, voltando-se a situação político-territorial anterior a 1834, ano da criação do Município Neutro. Foram mantidos ainda os símbolos do antigo estado do Rio, enquanto os símbolos da Guanabara passaram a ser os símbolos do município do Rio.
Alguns alegam que a motivação por trás do presidente Geisel para a fusão foi neutralizar a força oposicionista do MDB no estado da Guanabara. O antigo estado do Rio de Janeiro, tradicionalmente foi considerado um pólo de conservadorismo, vide governos sucessivos do PSD e posteriormente da ARENA, apesar da grande força do PTB (que elegeu os dois últimos governadores antes de 1964), e depois do MDB nessa região, o que levou à errônea conclusão que esta viria a neutralizar a oposição emedebista guanabarina, evitando maiores problemas para o governo militar, que acaba por indicar como primeiro governador do "novo" estado o almirante Floriano Peixoto Faria Lima.
Apesar de Faria Lima assumir o estado com promessas do governo federal de maciços investimentos, a fim de compensar os problemas que poderiam advir da fusão, esses não se concretizaram plenamente, mesmo com a implantação das usinas nucleares em Angra dos Reis e a expansão da Companhia Siderúrgica Nacional, o que acarretou problemas que viriam a ser sentidos, principalmente nas áreas de habitação, educação, saúde e segurança partir da década de 1980.
Com a abertura política e a volta das eleições diretas para governador, os fluminenses elegem no ano de 1982 Leonel de Moura Brizola (PDT), exilado político desde 1964 que voltava ao Brasil com a bandeira do trabalhismo varguista, o que conquistou o eleitorado insatisfeito com o segundo governo de Chagas Freitas.
Brizola angaria nesse primeiro mandato a antipatia do eleitorado conservador devido as suas políticas de amparo às comunidades carentes, encaradas como de cunho populista. No seu primeiro governo, Brizola constrói o Sambódromo e dá início aos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), escolas projetadas por Oscar Niemeyer e idealizadas pelo professor Darcy Ribeiro para funcionarem em tempo integral. A crescente crise na área da segurança pública e os desgastantes atritos com as Organizações Globo acabaram por impedir que ele fizesse seu sucessor.
Nas eleições de 1986, Moreira Franco é eleito governador pelo PMDB numa ampla aliança antibrizolista que ia do PFL ao PC do B. Moreira teve a ajuda do Plano Cruzado, plano econômico lançado no governo do presidente José Sarney que visava o controle da inflação e que malogrou ante a acusação, por parte da oposição, de ter sido eleitoreiro. A decepção com o governo Moreira Franco, que não cumpriu a promessa de acabar com a violência em seis meses, levou o eleitorado fluminense a eleger Leonel Brizola novamente, em 1990.
O "Palácio Universitário", edificação em estilo neoclássico do século XIX, sedia o campus Praia Vermelha da UFRJ.
Em seu segundo mandato Brizola conclui os CIEP, constrói a Linha Vermelha, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), amplia o sistema de abastecimento hídrico do Guandu e dá início ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG). Porém os problemas crônicos na área de segurança bem como nas contas públicas estaduais, fazem o estado sofrer uma "intervenção branca" do governo federal no ano de 1992, durante a conferência mundial sobre ecologia ECO-92, e também no ano de 1994. A utilização de tropas das Forças Armadas no patrulhamento das ruas da capital é amplamente apoiada pela população.
Em meio a esses problemas, Brizola renuncia ao mandato a fim de concorrer às eleições presidenciais. O governo estadual é assumido pelo seu vice Nilo Batista que após 8 meses passa o comando para Marcello Alencar, eleito pelo PSDB em 1994 graças ao bom desempenho de sua passagem pela prefeitura da cidade do Rio e ao sucesso Plano Real. Marcello retoma as obras do Metrô paralisadas desde a gestão Moreira Franco, constrói a Via Light e implementa uma política de segurança pública mais voltada ao confronto armado, o que acaba por gerar antipatia da população de baixa renda, mais exposta aos enfrentamentos entre a polícia e bandidos.
Na eleição seguinte, Anthony Garotinho, apadrinhado à época por Brizola e que anteriormente havia perdido a eleição para Alencar, é eleito governador pelo PDT, apoiado por uma aliança de esquerda que inclui como vice na chapa a então senadora Benedita da Silva, do PT, que o substitui em 2002 quando ele também renuncia, como Brizola, visando a corrida presidencial. Benedita assume em meio a problemas de ordem política - Garotinho rompe a aliança com o PT, sob acusações de fisiologismo - e fiscal que acabam por impedi-la de se reeleger, sendo derrotada por Rosinha Garotinho, esposa de Anthony Garotinho, que procura, após eleita, manter o estilo por vezes controvertido de governar de seu marido, enfrentando ainda duras críticas com relação à situação da segurança pública.
Nas eleições de 2006 o eleitorado fluminense elegeu Sérgio Cabral Filho como o novo governador. A vitória ocorreu no segundo turno após vencer a ex-juíza Denise Frossard, apoiada por Cesar Maia. Apesar de pertencer ao mesmo partido de Garotinho e Rosinha (PMDB) Cabral vem dissociando, desde a campanha, sua imagem da do casal. A aproximação com o presidente Lula, a nomeação de Benedita da Silva e Joaquim Levy para o seu secretariado e a extinção de projetos como o Cheque-Cidadão e Jovens pela Paz (considerados como marcas registradas do período Garotinho/Rosinha) foram atitudes tomadas por Cabral que sinalizam este distanciamento, mas que permitiram ao mesmo alcançar a reeleição no ano de 2010.

[editar] Geografia

Imagem de satélite do território fluminense
O estado do Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste. O município mais setentrional do estado é Varre-Sai e o mais meridional é a cidade de Paraty.
Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico, sendo superada em tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão.

[editar] Clima

Predominam no estado do Rio de Janeiro os climas Subtropical Cfa[5] ao sul e na região metropolitana, com verões quentes e invernos amenos. Subtropical Cfb[6] nas serras, com verões brandos e invernos frios e tropical Aw[7] com estação seca no litoral ao norte.
Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, domina o Subtropical Cfa[8], com chuvas abundantes no verão, que é muito quente e invernos com diminuição no regime de chuvas e temperaturas mais frias. Um exemplo de temperatura baixa registrada recentemente na cidade do Rio foi de 11,2°C durante o inverno de 2010[9]. A temperatura média anual é 20ºC[10] e o índice pluviométrico fica entre 1.000 a 1.500 milímetros anuais.
Nos pontos mais elevados da região serrana, limite entre a Baixada Fluminense e a Serra Fluminense, observa-se o clima Subtropical Cfb, mas com verões amenos e chuvosos e invernos frios e um pouco mais secos. A temperatura média anual é de 16°C[11] . Na maior parte da Serra Fluminense, o clima também é Subtropical Cfb, mas com verões variando entre quentes e amenos e na maioria das vezes, chuvosos, e invernos frios e secos, com índice pluviométrico elevado, se aproximando dos 2.500 mm anuais em alguns pontos. Nas Baixadas Litorâneas, a famosa Região dos Lagos, o clima é tropical marítimo, com média anual de cerca de 30 °C com verões muito quentes, de mais de 41 °C, mas amenizados devido ao vento do mar e invernos suaves, o verão da região dos lagos é quente. Devido ao vento frio trazido pela Corrente das Malvinas vindo do mar, a região dos lagos é uma das mais secas do Sudeste, com precipitação anual de apenas cerca de 750mm em cidades como Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Armação dos Búzios, e não passando de cerca de 1.100 mm nas cidades mais chuvosas da região, Maricá e Saquarema.
Ocasionalmente, podem ocorrer precipitações de neve nas partes altas do Parque Nacional do Itatiaia, onde está situado o Pico das Agulhas Negras. Em 1985, foi registrada uma grande nevada nas proximidades deste pico, com acumulações de 1 metro em certos pontos.[12]
Até hoje, o recorde oficial de maior temperatura foi em Bangu, zona oeste da capital, em janeiro de 1984, quando foi aferida a temperatura de 43,1 °C, embora o verão da capital também chegue bem perto dessa temperatura. O mínimo registrado no estado foi de -11,2 °C, no Pico das Agulhas Negras. O local tem ocasionalmente precipitação de neve na parte alta do Pico.[13]

[editar] Vegetação

Devido à ocupação agropastoril, o desmatamento modificou sensivelmente a vegetação original do estado. Atualmente, as florestas ocupam um décimo do território fluminense, concentrando-se principalmente nas partes mais altas das serras. Há grandes extensões de campos produzidos pela destruição, próprios para a pecuária, e, no litoral e no fundo das baías, registra-se a presença de manguezais (conjunto de árvores chamadas mangues, que crescem em terrenos lamacentos).

[editar] Hidrografia

Rio Paraíba do Sul, no distrito de Três Irmãos, na cidade de Cambuci.
O rio Paraíba do Sul é o principal rio do estado. Nasce em Taubaté e desemboca no Oceano Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. Seus principais afluentes, no estado, são o Paraibuna, Pomba e o Muriaé que possui um importante afluente, o Carangola, subafluente do rio Paraíba do Sul, pela margem esquerda, o Piabinha e o Piraí pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana, que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na lagoa Feia, o Macaé, o São João, o rio Macacu, o Majé e o Guandu.
O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro.
O Estado ainda conta com a maior laguna hipersalina do mundo, a Laguna Araruama, que é chamada de lagoa pelos leigos por um erro, pois além de ser salobra tem ligação com o mar através do Canal do Itajuru.

[editar] Litoral

O litoral do Rio de Janeiro é extremamente recortado. Os principais acidentes são a baía da Ilha Grande, a Ilha Grande, a restinga da Marambaia, a baía de Sepetiba e a baía de Guanabara, onde se destaca na paisagem a Enseada de Botafogo. Há um total de 365 ilhas espalhadas pela costa somente na cidade de Angra dos Reis e 65 na baía de Paraty.

[editar] Solos e relevo

Pico das Agulhas Negras, o ponto mais alto do estado do Rio de Janeiro.
De um modo geral, os solos fluminenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram-se em Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Cordeiro e em alguns municípios do vale do rio Paraíba do Sul.
Existem no estado duas unidades de relevo: a Baixada Fluminense, que corresponde às terras situadas em geral abaixo de 200m de altitude, e o Planalto ou Serra Fluminense, acima de 300 metros.
A Baixada Fluminense acompanha todo o litoral e ocupa cerca de metade da superfície do estado. Apresenta largura variável, bastante estreita entre as baías da Ilha Grande e de Sepetiba, alargando-se progressivamente no sentido leste, até o rio Macacu. Nesse trecho, na capital, erguem-se os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, que atingem altitudes um pouco superiores a 1.000 metros. Da baía da Guanabara até Cabo Frio, a baixada volta a estreitar-se numa sucessão de pequenas elevações, de 200 a 500 metros de altura, os chamados maciços litorâneos fluminenses. A partir de Cabo Frio, alarga-se novamente, alcançando suas extensões máximas no delta do rio Paraíba do Sul.
O Planalto ou Serra Fluminense ocupa o interior do estado, por isso está localizado entre a Baixada Fluminense, ao sul e o vale do rio Paraíba do Sul. A elevação da Serra do Mar, ao norte da baixada, forma o seu rebordo. A Serra do Mar recebe diversas denominações locais: serra dos Órgãos, com o Pico Maior de Friburgo (2.316 metros), a Pedra do Sino (2.263 metros) e Pedra-Açu (2.232 metros), das Araras, da Estrela e do Rio Preto. A serra da Mantiqueira cobre o noroeste do estado, ao norte do vale do rio Paraíba do Sul, onde é paralela à Serra do Mar. O ponto mais alto do Rio de Janeiro, pico das Agulhas Negras (2.791 metros) localiza-se no maciço de Itatiaia, que se ergue da serra da Mantiqueira. Para o interior, o planalto vai diminuindo de altitude, até chegar ao vale do rio Paraíba do Sul, onde a média cai para 250 metros. A nordeste, observa-se uma série de morros e colinas de baixas altitudes.

[editar] Demografia

[editar] Etnias

Catedral em Petrópolis, na serra fluminense, região com forte influência germânica.
O estado do Rio de Janeiro é formado por enorme gama de etnias e povos, principalmente pelo fato de sua capital ter sido capital do estado brasileiro.
Inicialmente a população do estado do Rio de Janeiro foi marcada pela presença de povos indígenas, assim como toda a costa brasileira.
No início do século XVI, habitavam o Rio de Janeiro quatro grandes grupos indígenas, classificados de acordo com seu grupo lingüístico:
Com a colonização, as tribos indígenas foram extintas. Em 30 de maio de 1902, na paróquia de Santo Antônio de Pádua, no município de mesmo nome, foi registrado o último óbito de índio natural do estado do Rio de Janeiro: Joaquina Maria Pury.
Em fins da década de 1940, guaranis migraram para a região de Angra e Paraty. Eles só vieram a ser descobertos pelo governo federal em 1974 com a construção da Rodovia Rio-Santos. Atualmente, os 500 guaranis do estado vivem em três aldeias: Sapukaí, Itatiim e Araponga.
No século XVI, desembarcam na região os franceses, que na Baía da Guanabara instalam uma colônia de refugiados religiosos. Logo em seguida os portugueses invadem a região, e na guerra com os franceses, saem vitoriosos, sendo fundada a Cidade do Rio de Janeiro pelo português Estácio de Sá.
Cor/Raça Porcentagem
Brancos 54,5%
Pretos 12,6%
Pardos 32,4%
Amarelos e Indígenas 0,4%
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de
autodeclaração)
.
Nos séculos seguintes, a população da região é formada basicamente por portugueses e africanos, trazidos à força pelos portugueses na condição de escravos. Até meados do século XIX, a maioria da população fluminense era composta por negros, porém, o número de imigrantes portugueses desembarcados na cidade do Rio passou a crescer repentinamente naquele século, o que fez com que praticamente se igualasse o número de pessoas de origem africana e as de origem portuguesa.
Posteriormente, outros povos contribuíram para a formação da população do estado, como alemães, italianos, suíços, espanhóis, dentre outros, aos quais se somaram os brasileiros de todos os estados, atraídos pela capital do País até a década de 1960, a cidade do Rio de Janeiro.
Os primeiros imigrantes não-portugueses a chegar à região foram os suíços, em 1818, fundando na região das serras a cidade de Nova Friburgo. Pouco mais tarde, começariam a chegar os alemães, que também rumaram para as serras, principalmente para a região de Petrópolis. Italianos e espanhóis chegariam mais tarde, contribuindo também para a diversidade étnica do Rio de Janeiro.

[editar] Política

[editar] Presidentes e governadores do Rio de Janeiro

Atualmente, o governador do Rio de Janeiro é Sérgio Cabral Filho. Em 1º de março de 1565 a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada por Estácio de Sá, que desta maneira pode ser considerado como o primeiro governador-geral de todo o Rio de Janeiro, no período colonial.

[editar] Corrupção

Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2009, listando os estados com o maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. O Rio de Janeiro ocupa a 12ª posição na lista, com 18 cassações no período. Lideram o ranking os estados de Minas Gerais (71 cassações), Rio Grande do Norte (60) e São Paulo (55).[15]

[editar] Economia

Centro financeiro do Rio de Janeiro a partir da Baía de Guanabara.
Usina Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis.
Grande parte da economia do estado do Rio de Janeiro se baseia na prestação de serviços, tendo ainda uma parte significativa de indústria e pouca influência no setor de agropecuária.
62,1% em representação do seu PIB representam a prestação de serviços em áreas como telecomunicações, audiovisual, tecnologia da informação - TI, turismo, turismo de negócios, ecoturismo, seguros e comércio. A cidade do Rio de Janeiro é sede da maior parte das operadoras de telefonia do país, como TIM, Oi, Telemar (Oi e Telemar são do mesmo grupo), Embratel,Vésper (a Embratel e Vésper também são do mesmo grupo) e Intelig (recentemente adquirida pelo grupo TIM). No setor de vendas em varejo o estado também ocupa posição de destaque. No Rio de Janeiro estão as sedes de grandes cadeias como Lojas Americanas - e, por conseguinte, de empresas por ela controladas como Blockbuster, Americanas.com e Submarino.com -, Ponto Frio e Casa & Vídeo.
Em seguida, com 37,5% do PIB vem a indústria - metalúrgica, siderúrgica, gás-química, petroquímica, naval, automobilistica, audiovisual, cimenteira, alimentícia, mecânica, editorial, têxtil, gráfica, de papel e celulose, de extração mineral, extração e refino de petróleo. A indústria química e farmacêutica também ocupa papel de destaque na economia fluminense. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dos 250 laboratórios existentes no país, 80 operam no estado, com destaque para Merck, Glaxo, Roche, Arrow, Barrenne, Casa Granado, Darrow Laboratórios, Gross, Baxter, Schering-Plough, Musa, Daudt, Lundbeck, Mayne e Mappel. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no bairro de Manguinhos, é o maior laboratório público da América Latina e um dos maiores do mundo e ocupa posição de destaque na pesquisa de remédios para diversas moléstias. A Ceras Johnson, fabricante de inúmeros produtos de limpeza e desinfetantes também tem sede no Rio de Janeiro. No sul do estado também se localiza um importante parque industrial, com destaque para a Companhia Siderúrgica Nacional, (maior complexo siderúrgico da América Latina) instalada em Volta Redonda, PSA Peugeot Citroën, Volksvagen Caminhões e Ônibus (maior fábrica de caminhões do Brasil), Coca-Cola (Companhia Fluminense de Refrigerantes), Guardian do Brasil, Galvasud, Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Michelin, White Martins, a Industria Nacional de Aços Laminados (INAL), Companhia Estanifera Brasileira (CESBRA), Usinas Nucleares Angra 1, 2 e 3, entre outras.
Complexo Automobilístico na divisa entre Resende e Porto Real, Volkswagen Caminhões, Ônibus e PSA Peugeot Citroën.
No setor de petróleo, estão sediadas no Rio de Janeiro as maiores empresas do país, incluindo a maior companhia brasileira, a Petrobras. Além dela, Shell, Esso, Ipiranga e El Paso mantêm suas sedes e centros de pesquisa no estado. Juntas, todas estas empresas produzem mais de quatro quintos dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do País. O Governo do estado monitora a produção de petróleo e gás através do CIPEG.
Finalmente, respondendo por apenas 0,4% do PIB fluminense, a agropecuária é apoiada quase integralmente na produção de hortaliças da Região Serrana e do Norte Fluminense. No passado, cana-de-açúcar e depois, o café, já tiveram considerável impacto na economia fluminense.
O estado do Rio de Janeiro é a segunda maior economia do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, e a quarta da América do Sul, tendo um Produto Interno Bruto superior ao do Chile, com uma participação no PIB nacional de 15,8% (2005 – Fundação CIDE e IBGE).
Sua capital é freqüentemente associada à produção audio-visual. Segundo dados do Ministério da Cultura, cerca de 80% das produtoras cinematográficas do país têm sede no Rio de Janeiro, e é da mesma proporção a produção de filmes do estado em relação ao total nacional. O Rio é sede da Herbert Richers, maior empresa de tradução e dublagem do Brasil, e berço e quartel-general das Organizações Globo, maior conglomerado de empresas de comunicações e produção cultural da América Latina. Nominalmente, estão na cidade as sedes da Rede Globo de Televisão, da Globosat, maior empresa de televisão geradora de conteúdo por assinatura do país, da Rádio Globo e do jornal O Globo, primeira empresa da holding. Além da sede das organizações Globo, no estado está presente o RecNov, complexo de estúdios e dramaturgia da Rede Record de televisão. Também se sediou no Rio de Janeiro a Rede Manchete, fundada em 1983 e extinta em 1999. O estado (e especificamente a Cidade do Rio de Janeiro),ultimamente tem se destacado como cenário para filmes estrangeiros, principalmente Norte-Americanos.
Recentemente, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cidade do Rio foi escolhida como cabeça de rede da TV Brasil, emissora estatal resultante da fusão da Radiobrás, de Brasília, com a Rede Brasil (TVE Brasil), já sediada na capital fluminense.

[editar] Infraestrutura

[editar] Educação

UFRJ, A Universidade do Brasil, primeira instituição de ensino superior brasileira.
O estado do Rio de Janeiro possui um dos maiores níveis de educação no Brasil[carece de fontes]. Apesar da precariedade, os estudos mostram que a nível nacional, escolas públicas fluminenses possuíram bons índices de aproveitamento no último censo[carece de fontes].
Resultados no ENEM
Ano↓ Português↓ Redação↓
2006[16]
Média
38,61 (4º)
36,90
53,34 (5º)
52,08
2007[17]
Média
53,70 (7º)
51,52
57,10 (3º)
55,99
2008[18]
Média
44,05 (4º)
41,69
60,30 (5º)
59,35
O estado possui um bom número de universidades federais do Brasil, sendo elas: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior e melhor universidade federal brasileira, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). As demais, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) também possuem grande destaque, e são mantidas pelo governo fluminense.
De acordo com dados do IBGE, em 2000 o Rio de Janeiro era o terceiro estado brasileiro por número de pessoas acima de 15 anos alfabetizadas, com apenas 6,6% de sua população nessa faixa etária analfabeta. O estado estava atrás apenas do Distrito Federal (5,7%) e do estado de Santa Catarina (6,3%).[19] Dados divulgados pelo mesmo instituto em 2008 indicam que o Rio é hoje o segundo estado do Brasil por número de pessoas acima de 15 anos alfabetizadas, com apenas 4,3% dessa sua população analfabeta, perdendo apenas para o Distrito Federal. Entretanto, em relação ao índice de analfabetos funcionais (14,4%), o estado perde para o Distrito Federal (10,9%) e para São Paulo (14%), ficando na terceira posição na lista.

[editar] Cultura

Niterói, uma das cidades mais conhecidas do estado. Em destaque, à esquerda, o Museu de Arte Contemporânea.
A pujança cultural do estado está espelhada principalmente na capital, a cidade do Rio de Janeiro. O município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor quando houve a inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer) e em breve a inauguração do Caminho Niemeyer, projeto do mesmo arquiteto do MAC, que contará com teatro, cinemas, museu, igrejas e um centro de memória.
Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada por produtoras sediadas na capital fluminense,[20] que possui, também, cerca de 180 salas de cinema, maior proporção do país entre as capitais, e a maior proporção também de museus, (80 no total e 43 teatros).[carece de fontes]
Entre os principais museus do estado estão o Museu Imperial de Petrópolis, Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), o Museu Histórico Nacional, o Museu Histórico da República, o Museu da Chácara do Céu, o Museu de Arte Moderna (MAM), o Museu da Quinta da Boa Vista, o Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), Museu da Aviação Naval - Único do gênero no Brasil e o do Forte de Copacabana - Museu Histórico do Exército.
Também está em construção na capital fluminense, na Barra da Tijuca, a Cidade da Música Roberto Marinho, um complexo que abrigará a maior sala de concertos da América Latina.[21]

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 22 de julho 2010.
  2. Estimativas do IBGE para 1º de julho de 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009).
  3. Síntese dos Inidicadores Sociais 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 22 de outubro de 2009.
  4. Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
  5. [1]
  6. [2]
  7. [3]
  8. [4]
  9. Título não preenchido, favor adicionar.
  10. [5]
  11. [6]
  12. Parque Nacional do Itatiaia
  13. [7]
  14. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  15. Desde 2000, 623 políticos foram cassados. DEM lidera ranking. O Globo. Página visitada em 11 de julho de 2010.
  16. [8]
  17. [9]
  18. [10]
  19. IBGE, Anuário estatístico do Brasil 2001, p. 2-81 Citado em ADAS, Melhem e ADAS, Sergio. Panorama Geográfico do Brasil. 4 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
  20. Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) – Estudos e Pesquisas N. 180 10 de maio de 2007
  21. [11]

[editar] Ver também

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[editar] Ligações externas