'FT' prevê Brasil campeão da Copa e Dilma eleita em 2010

Um painel de jornalistas do diário britânico "Financial Times" escolhido para fazer previsões sobre 2010 vê o Brasil como favorito para vencer a Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, favorita nas eleições presidenciais brasileiras.

Diante da pergunta "Como será a vida após Lula?", o correspondente do diário no Brasil, Jonathan Wheatley, observa que, apesar do perfil parecido dos dois principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff, de tecnocratas com pouco carisma, a escolha terá um grande impacto sobre o futuro do país.

"Muitos acreditam que o país está num caminho seguro para se tornar a quinta economia do mundo até 2020. Mas o Brasil ainda precisa de reformas voltadas para o mercado nos setores tributário, de pensões e na educação. A escolha do próximo presidente importa bastante", diz Weathley.

Para o correspondente, Serra e Dilma são diferentes. "Serra acredita em um governo eficiente. Rousseff, aparentemente, acredita em um governo forte", diz seu texto.

"Minha previsão é de que Rousseff vencerá - e de que o ciclo de crescimento do Brasil vai perder gás em três ou quatro anos", conclui o jornalista.

Copa do Mundo

Em outro item, o diário questiona: "Quem ganhará a Copa do Mundo de futebol na África do Sul?"

O colunista de esportes do jornal Simon Kuper diz que "há um padrão no resultado das Copas do Mundo, razão pela qual o mais provável ganhador da próxima será o Brasil".

"Quando a Copa do Mundo não é na Europa, o Brasil normalmente ganha", observa o colunista.

Apesar disso, ele aponta ainda a Espanha como "a segunda superpotência" atual do futebol, ao lado do Brasil. "A vitória da Espanha na Euro 2008 não foi acidente", diz Kuper.

Correndo por fora na luta pelo título, o colunista aponta a seleção dos Estados Unidos, que se aproximou dos dez primeiros do ranking da Fifa após vencer a Espanha na semifinal da Copa das Confederações, em junho, e "assustar" o Brasil na final.

Entre as demais previsões do diário para 2010 estão a de que será o ano mais quente da história, que os mercados de ações continuarão boas opções de investimentos no ano que vem, ainda que com ganhos menores do que neste ano, e que os Republicanos recuperarão terreno na política americana com as eleições para o Congresso.

Análise dos grupos da Copa

sex, 04/12/09

por rodrigo sirico |

categoria Sem Categoria

Enfim, nasceram os grupos da Copa do Mundo de 2010. Entre os gigantes, o Brasil pegou, ao lado da Alemanha, uma das paradas mais complicadas, enquanto a Argentina caiu numa chave tranquila. Já a dona da casa, África do Sul, vai precisar soprar muita vuvuzela para chegar às oitavas… Confira abaixo a análise dos grupos.

Grupo A

Os Bafana Bafana não deram sorte e caíram num dos grupos mais equilibrados. Não vai ser fácil avançar às oitavas. A França desponta como grande nome, com um equilíbrio entre as três outras forças (México, Uruguai e África do Sul, que só não é tida como azarão porque joga em casa).

Favorita: França

Correm por fora: África do Sul, México e Uruguai

Baba: não tem

Grupo B

Os hermanos estão rindo de orelha a orelha. Depois de penarem com grupos complicados em 2002 e 2006, os argentinos enfim vão ter uma primeira fase tranquila. Grécia, Nigéria e Coreia do Sul entram em igualdade de condições. Vai depender do momento na Copa.

Favorita: Argentina

Correm por fora/babas: Nigéria, Coreia do Sul e Grécia.

Grupo C

A Inglaterra também não tem do que reclamar no sorteio e não deve ter problemas para se classificar no Grupo C. Os Estados Unidos vão brigar com a Eslovênia pela segunda vaga (seleções de muita marcação e correria, pouca criatividade). Vai ser difícil a Argélia surpreender.

Favorita: Inglaterra

Correm por fora: Eslovênia e Estados Unidos

Baba: Argélia

Grupo D

Chave encrespada para a Alemanha. Em tese, não há sequer um jogo fácil. A Sérvia tem um time certinho, a Austrália, idem, e Gana tem potencial, mas nunca se sabe o que pode acontecer. Mas, como de costume, dá Alemanha e mais um.

Favorita: Alemanha

Correm por fora: Sérvia, Austrália e Gana

Baba: não tem

Grupo E

A cabeça de chave Holanda é mais uma seleção que não tem muito o que reclamar. A Dinamarca até fez uma boa campanha nas eliminatórias, mas esteve longe de ser brilhante. O Japão não faz mal a ninguém e Camarões não tem muito mais do que o talento de Eto’o.

Favorita: Holanda

Correm por fora: Dinamarca e Camarões

Baba: Japão

Grupo F

A atual campeã Azzurra só se complica em sua chave se quiser. A Nova Zelândia inexiste no cenário internacional, enquanto a Eslováquia tem um time não muito mais do que esforçado. O Paraguai tem tudo para chegar às oitavas ao lado dos italianos.

Favoritos: Itália e Paraguai

Corre por fora: Eslováquia

Baba: Nova Zelândia

Grupo G

Talvez seja o grupo do Brasil mais complicado desde 1994, quando a seleção encarou Rússia, Camarões e Suécia. Portugal não pode ser descartada até como candidato ao título, enquanto a Costa do Marfim é a seleção africana da moda. Como alento, a Coreia do Norte, que não deve dar muito trabalho a ninguém.

Favoritos: Brasil e Portugal

Corre por fora: Costa do Marfim

Baba: Coreia do Norte

Grupo H

Prato cheio para a Espanha brincar na primeira fase e depois se complicar nas oitavas (cruza com o grupo do Brasil). A Suíça vem de uma eliminação na primeira fase da Euro que organizou em casa. O Chile, se mantiver as boas atuações das eliminatórias, tem boas chances de avançar. Honduras entra no esquema do “o que vier é lucro”.

Favorita: Espanha

Correm por fora: Chile e Suíça

Baba: Honduras

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(Rodrigo Sirico)

Brasil enfrentará Coreia do Norte na estreia do Mundial

04/12/2009 - 16h16


CIDADE DO CABO (Reuters) - A seleção brasileira será cabeça-de-chave do Grupo G da Copa do Mundo e estreará no Mundial no dia 15 de junho contra a Coreia do Norte, em Johanesburgo.

Os demais adversários do Brasil na primeira fase do torneio ainda serão sorteados na Cidade do Cabo nesta sexta-feira.

A Copa de 2010, a primeira realizada na África, acontece entre 11 de junho e 11 de julho.

(Texto de Eduardo Simões)