Presidente da Fifa chega a Brasília e é recebido pelo ministro do Esporte (Postado por Erick Oliveira)
Nesta sexta, às 10h, ele tem um encontro agendado com a presidente Dilma Rousseff sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
O encontro entre Blatter e Dilma ocorrrerá em meio à polêmica da liberação de bebidas alcoólicas nos jogos do Mundial.
A divergência na Câmara em torno desse tema impediu a votação nesta semana da Lei Geral da Copa, conjunto de regras que atende às exigências da Fifa para a realização do evento no país.
O Estatuto do Torcedor proíbe o porte de bebidas alcoolicas nos estádios, e parte dos deputados é contrária à liberação durante o período de realização da Copa, como quer a Fifa.
O Ministério do Esporte divulgou nota nesta quinta na qual informa que o Brasil firmou em 2007 um compromisso com a Fifa para a realização do Mundial, que, entre outros itens, prevê a permissão para comercialização de bebidas alcoolicas nos estádios durante a Copa.
Uma comissão especial da Câmara também aprovou relatório, de autoria do deputado Vicente Cândido (PT), que inclui a possibilidade de venda de bebidas nos estádios, como pretendem o ministério e a Fifa. Nesta quinta, Cândido reafirmou que manterá no texto a autorização para a venda de bebidas.
Mas o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não concorda. Para ele, a Lei Geral da Copa não pode prever a autorização expressa para se vender bebidas nos estádios porque, segundo ele, isso contraria o Estatuto do Torcedor.
De acordo com Chinaglia, cabe ao relator decidir se altera ou não o relatório para retornar à versão original. "O relator pode ou não refazer o seu texto. Mas a base aliada decidiu por unanimidade não apoiar a venda de bebidas. A posição da base é essa", disse.
Para o líder do governo, o texto do projeto tem de dar autonomia aos 12 estados que sediarão a Copa para negociar a comercialização de bebidas.
'Chute no traseiro'
Além da polêmica relacionada às bebidas, a visita de Blatter ocorre duas semanas após o secretário-geral da entidade, Jérome Valcke, ter dito, segundo declaração atribuída a ele, que o Brasil precisava de um “chute no traseiro”.
Na ocasião, no último dia 2, em entrevista na Inglaterra, Valcke reclamava da demora da aprovação pelo Congresso da Lei Geral da Copa. Tanto Blatter quanto Valcke pediram desculpas pelo episódio em cartas enviadas ao Ministério do Esporte. O governo aceitou as desculpas.
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